sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Nós...


Cultura é fundamental para o crescimento do indivíduo como cidadão

Nós do Núcleo Popular de Cultura, pretendemos discutir políticas públicas em nossa cidade, além disso, criar projetos de cunho cultural, esportivo e educativo em comunidades onde o acesso a cultura é vedada.

A construção desse documento partiu da necessidade que os artistas e os principais agitadores ligados a cultura apontaram em diversas conversas em atividades pela cidade. Eles apontam que carecemos de ações mais específicas nas quatro regiões da nossa cidade nessa área, além disso, faltam espaços e projetos que atinjam uma gama maior da população em nossa cidade.

Em consonância com esses anseios e com os aspectos ligados à cultura vamos fomentar a realização da 1ª Feira Literária, 1ª Mostra de Áudio Visual, 1º Circuito Cultural( festivais de teatro, musica, poesia, palestras, seminários) e trabalhar aspectos gerais da nossa cultura popular.

A bandeira que defenderemos com as autoridades é que seja elaborado um programa municipal de cultura levando em conta, as diversidades, os aspectos culturais da nossa cidade, da nossa gente e desenvolver um projeto onde a secretaria de cultura leve suas atividades até a escola publica.

O governo precisa descentralizar construir ou adequar espaços para levar atividades culturais nas quatro regiões da cidade. Hoje os equipamentos que temos estão localizados na parte central como: Adamastor, Teatro Padre Bento, Teatro Nelson Rodrigues, Biblioteca Municipal.

O Adamastor Pimentas o único aparelho que tem na periferia ainda não atrai a população devido aos problemas de acesso e do fomento de atividades culturais naquele local. As nossas bibliotecas ainda são insuficientes para atender o publico havido pela leitura e pesquisa. Aliás, porque não pensar em criar bibliotecas para o público infantil, já que é na base que se inicia o gosto pela leitura?

Temos ainda muito pra avançar inclusive estamos propondo um centro de memória da cidade, onde agregue um museu com todo o nosso patrimônio histórico e outras providências.

Há muito a se fazer em nossa cidade, por isso pretendemos que esse documento não seja algo já construído, esse documento sempre ficará em aberto para novas propostas que possam surgir no decorrer da caminhada.


Núcleo Popular de Cultura

Até Quando?

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Marolas e Sombras

É realmente muito engraçado, quando alguns colegas da faculdade conversaram comigo sobre cultura e educação. Vejo neles o meu eu antigo, que acreditava que a força, a oposição a tudo e a todos resolveria o problema...

Fico chateado quando meninos bem criados, com a barriga cheia, com sapatos e mochilas de marca vem a mim falar de revoluções, povo, proletariado, operários e comunidade, esses filhos tardios da década de 70, sombras de um passado glorioso de lutas e mudanças. Novos filiados de partidos que mal se aguentam em pé, com discursos furados e nenhuma experiência política e/ou educacional, que são opositores do que não entendem ou nunca entenderão.
Somos todos herdeiros e responsáveis pelo que acontece nas escolas e fora delas, da luta por um transporte digno e de qualidade, saúde e melhores condições de trabalho e muitas outras bandeiras e deveres.

A luta de todos é a união de forças e compreensão das formas e modelos governamentais existentes. Não a (des) interpretação de antigos textos desatualizados escritos para uma época sombria. É preciso a reescrita e a divulgação de teorias que realmente condizem com nosso país e que conduzam-nos a uma nova era prolífica para todos. Falei e tenho dito.

Marcio A.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

O Novo!

Caríssimos, venho por meio deste, reiterar a postura por uma cultura de alcance global e periférica.. Que vá e sempre esteja onde mais se precise dela.. A busca pelo novo não da forma consumista, mas na arte tecnológica consumada.. O exemplo de ontem na postura equilibrada do amanhã. Somos aquilo que queremos, assistimos e aplaudimos quando gostamos...
O pessoal, o individual, se tornará coletivo no alvorecer do novo dia, na fração do segundo, na ideologia da prole. Voltaremos ao útero e seremos aninhados com cantigas folclóricas ou minimal tech, na calada soturna reavivaremos os mitos e seremos eleitos para transpormos o rio de aguas mornas.. Queimaremos velhos livros e formulas vencidas, beberemos o néctar que corre sob a terra e dormiremos ao relento como velhos pagãos ortodoxos. Não ao ShowBis! A arte pela arte só o que pedimos: espaço e conscientização da massa extraviada pelos meios imorais de comunicação privada.
A soma e a multiplicação! Abaixo a subtração e divisão, a matemática insana das midias panfletárias e supérfluas. Não! ao boca abaixo cultural ao coronelismo classico das sapatilhas cor de rosa. Ao venha a nós de todo dia e não de quadriênios em quadriênios. Voz ao povo, ao trabalhador, ao desempregado e a todos que ainda estiverem dispostos a gritar... Somos um e seremos ouvidos.


Marcio A.